Literatura e Cultura

Texto 1: Ramón Grosfoguel

 O primeiro texto que lemos foi muito importante. Se chama "A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI", e nessa aula falamos sobre o epstemicídio, e foi onde eu aprendi e ouvi esse termo pela primeira vez, pela querida prof. Anna.

Epstemicídio foi um termo criado pelo sociólogo Boaventura de Sousa Santos, e significa a destruição dos conhecimentos que se foi junto à perda dos povos, e das culturas. E esse texto de Grosfoguel se trata sobre como nossos conhecimentos são enraizados e se deram dum privilégio europeu ocidental, criado às custas de ocultação, escravidão, genocídio e epstemícidio de outros povos e questões de gênero, como os 4 casos que ele cita:  os muçulmanos e judeus, povos nativos na conquista das Américas - como os indígenas e os aborígenes na Ásia, povos africanos e contra as mulheres, que muitas no passado morreram queimadas vivas acusadas de bruxaria. Muito dos inúmeros conhecimentos destas pessoas infelizmente acabou se perdendo.

E essa estrutura epistêmica afeta o conhecimento até hoje e nas universidades ocidentalizadas porque já está plantada na sociedade, e as pessoas estão já acostumadas à ideia de irem ler o "padrão social", como o gênero masculino, branco, heterossexual, e isso atrapalha e muito na percepção da diversidade, pois não existem só essas pessoas e só os mesmos escritores. Existem ótimas literaturas que são pouco valorizadas, como as literaturas indígena e negra, e de muito mais raças por todo o mundo. Além das mulheres que escrevem também e que não costumavam ter o mesmo reconhecimento para com a literatura escrita por homens. Os LGBTQIA+ também sofrem para conseguirem ser respeitados e serem valorizados na sociedade. Uma literatura lésbica, gay, por exemplo, não costuma ter a mesma visibilidade que a de uma pessoa hétero. Existe um mar de conhecimento que não foi reconhecido como devia por não ser considerado o “padrão” da sociedade, e que após diversas ocultações no passado e os epistemicídios, as próximas gerações foram simplesmente naturalizando isso sem perceber. Mas, nos dias de hoje, graças à muita luta, aos poucos mais escritores e escritoras injustiçados estão sendo conhecidos. Mas essa luta ainda não está por ter fim, precisamos cada vez mais estar nela, para garantir o direito à diversidade e ao saber de todos os conhecimentos, sem a exclusão de povos, raças ou gênero.

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